Maria Itayra Padilha, Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
A Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio da Secretaria Multidimensional de Segurança (SMS), e a Comissão Interamericana do Controle de Abuso de Drogas (CICAD), atentas ao problema do uso e abuso de drogas, e a importância do preparo de profissionais de saúde e educação para lidarem com este fenômeno, associaram-se inicialmente com a Universidade de Alberta/Canadá (2003/2004) e, depois, com o Centro para Adições & Saúde Mental (CAMH)/Canadá (2006/2015) para oferecer um programa único de formação de profissionais de saúde e áreas relacionadas em métodos de pesquisas avançadas para estudar o fenômeno das drogas. Com a perspectiva de redução da demanda nos países da América Latina e Caribe, participaram desse programa 22 países, titulando cerca de 220 profissionais da saúde e afins (PADILHA; WRIGHT; KHENTI, 2019).
Texto & Contexto Enfermagem tem colaborado com a CICAD/CAMH na publicação dos resultados dos estudos multicêntricos, realizados no período de 2008 a 2015, quando então o projeto se encerrou. Em 2019, o periódico editou um suplemento (v. 28) no qual apresenta os resultados dos dois últimos estudos multicêntricos, sendo o primeiro intitulado “Consumo de drogas, conhecimento de suas consequências e rendimento acadêmico entre estudantes universitários” e o segundo intitulado “Atitudes de pessoas com uso problemático de drogas em uma comunidade urbana”. Estes estudos apresentam importantes contribuições acerca do uso e abuso de drogas entre estudantes universitários e a importância da prevenção do uso abusivo de drogas a nível da comunidade e das famílias. Leitura essencial para os interessados no tema (HYNES; VENTURA, 2019; PADILHA; WRIGHT; KHENTI, 2019).
Reconhecer que o fenômeno das drogas está entre um dos principais flagelos da sociedade contemporânea continua a ser um constante desafio aos atuais governos das Américas e do mundo. O fenômeno das drogas ilícitas pode ser considerada uma epidemia, na qual estão associados muitos outros determinantes da deterioração da qualidade de vida, especialmente aqueles ligados a violência (CONCEIÇÃO et al., 2019).
Para ler os artigos, acesse
Texto contexto – enferm. vol.28 no.spe Florianópolis 2019
Link externo
Texto & Contexto – Enfermagem – TCE: www.scielo.br/tce
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